Sobre

PAULO PRETO – voz, sanfona, gaita de fole mirandesa,  dulçaina, flauta pastoril e tamboril
ALEXANDRE MEIRINHOS – voz, caixa de guerra, bombo, pandeireta, pandeiro mirandês, tamboril, cântaro
PAULO MEIRINHOS – voz, rabel, gaita de fole, realejo, pandeireta, pandeiro mirandês
JOÃO PRATAS – voz, flauta pastoril , flauta de osso, tamboril , saltério, flauta transversal, bombo, pandeiro mirandês, charrascas

Para Galandum Galundaina a música não se inventa; reencontra-se.

Galandum Galundaina faz parte da genealogia de uma região com um património musical e etnográfico único, que durante muito tempo ficou esquecido. Ao longo dos últimos 25 anos o grupo contribuiu para o estudo, preservação e divulgação da identidade cultural das Terras de Miranda, Nordeste Transmontano.

O seu trabalho de investigação e recolha, junto de pessoas mais velhas com conhecimentos rigorosos do legado musical da região, a par da formação académica na área da música, concretizou-se num sentido renovado no modo de entender as sonoridades que desde sempre conheceram. Com a sua música não procuram criar novos significados, mas antes descrever os lugares e a vida; encontrar as raízes que permitem que a cultura se desenvolva.

Para além da edição de quatro álbuns de estúdio e um DVD ao vivo, o trabalho do grupo inclui a padronização da gaita-de-foles mirandesa, a construção de instrumentos tradicionais (usados em concerto), bem como a produção e programação de outros festivais/eventos relacionados com a cultura tradicional.

Em palco os quatro elementos apresentam um repertório vocal e instrumental na herança do cancioneiro tradicional das Terras de Miranda, onde as harmonias vocais e o ritmo das percussões nos transportam para um universo atemporal. Das memórias da Sanfona, da Gaita-de-foles Mirandesa, da Flauta pastoril, do Rabel, do Saltério, do Cântaro, do Pandeiro mirandês, do Bombo e da Caixa de Guerra do avô Ventura, nasce uma música que acumula referências, lugares, intensidades, tempos. Para Galandum Galundaina a música não se inventa; reencontra-se.

Os álbuns editados têm tido uma excelente apreciação pela crítica especializada. Em 2010 para além da atribuição do Prémio Megafone, o álbum Senhor Galandum foi reconhecido pelos jornais Público e Blitz como um dos dez melhores álbuns nacionais. Do seu roteiro fazem parte alguns dos mais importantes Festivais de World Music/Folk em Portugal, Espanha, França, Itália, Bélgica, Alemanha, Marrocos, Cuba, Cabo Verde, Brasil, México, Macau e Malásia.